Poemas soltos
Vivo uma vida descontente
Num corpo dormente...
Sem sentido ou viragem
Vivo uma caminhada
Numa longa estrada
Estreita e danificada
Onde não há futuro
As bermas são um muro
Sem sinalização...
Ando em contramão
Numa procura desenfreada
Perdida na encruzilhada
Que me rouba a alegria
Vivo pouco a cada dia
E morre em mim o presente
Numa vontade ausente
De ser aquilo que não sou...
O presente, o futuro mudou
Viro a página e...
Já lá não estou.
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